quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TEMPLO ZU LAI


O Templo

O Templo Zu Lai é um dentre muitos templos do Monastério Fo Guang Shan espalhados pelo mundo. Tem suas raízes no Budismo Mahayana, cuja tradição enfatiza que a natureza búdica está ao alcance de todos.

Origem do Budismo

O Budismo nasceu na Índia, no séc. VI a.C., com Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta. Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida.

Aberto à visitação:

De terça feira à sexta feira, das 12h00 às 17h00- Sábados, domingos e feriados, das 09h30 às 17h00(O Templo Zu Lai permanece fechado às 2 as feiras)

Por favor,

respeite o templo: Use roupas condizentes com um ambiente religioso (evite decotes, roupas curtas, shorts e bermudas)* Cultive o silêncio* Não fume * Não pegue nada que não lhe tenha sido oferecido* Não traga animais* Não é permitida a realização de piquenique em qualquer área* Não são permitidos o ingresso de itens como carnes, seus derivados e bebidas alcoólicas* Tomadas fotográficas e filmagens são proibidas nos recintos fechados.

ESTRADA MUNICIPAL FERNANDO NOBRE, 1.461

CEP: 06705-490 - COTIA - SP - BRASIL

TEL: (55) (11) 4612-2895

www.templozulai.org.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A VIDA DE BUDA, 3ª PARTE.

"Documentário produzido pela Discovery Channel"

www.discoverybrasil.com/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cerimônia de Refúgio e Profissão de Preceitos – 2009

O Templo Zu Lai ao receber a visita do Mestre Hsin Ting, ex-abade do Monastério Fo Guang Shan e atual presidente da Buddha´s Light International Association, a BLIA - ROC, divisão da República da China, alegra-se em poder oferecer a oportunidade àqueles que gostariam de ingressar formalmente no Caminho do Iluminado – o Buda Shakyamuni –, convidando todos a participarem da Cerimônia de Refúgio na Jóia Tríplice e de Profissão dos Cinco Preceitos.
Esta prática de Darma visa possibilitar que um número cada vez maior de pessoas possa integrar o corpo de discípulos do Templo Zu Lai. Ao tomar parte da cerimônia o participante receberá um Nome de Darma escolhido pelo monastério integrando assim a genealogia do Budismo Ch´an e Terra Pura do Monastério Fo Guang Shan.
A expres­são “Jóia Tríplice” desig­na o Buda, o Darma e a Sanga. O Darma é o con­jun­to dos ensi­na­men­tos do Buda; Sanga é a comu­ni­da­de budis­ta. “Re­fu­giar-se” sig­ni­fi­ca acei­tar publi­ca­men­te o Buda como mes­tre, o Darma como seus ensi­na­men­tos e a Sanga como sua comu­ni­da­de reli­gio­sa.
A Profissão dos Cinco Preceitos – de não matar, no roubar, não mentir, não ter má conduta sexual e não se entorpecer com álcool ou drogas –, está inserida dentro da mesma cerimônia e o participante pode optar ou não por fazer os votos de aceitação e segui-los em sua vida integral ou parcialmente.
Ao tomar refú­gio na Jóia Tríplice, tor­na­mo-nos dis­cí­pu­los do Buda e assu­mi­mos o com­pro­mis­so de não ­seguir ensi­na­men­tos de credos obscuros. A ceri­mô­nia é impor­tan­te, por­que marca o iní­cio de nosso com­pro­mis­so com o Buda, o Darma e a Sanga.

15 de agosto de 2009 – sábado - 14hTemplo Zu Lai
Templo ZuLai Estrada Municipal Fernando Nobre,1461 (Alt. do Km 28,5 da Rod. Raposo Tavares)Cotia - SPTel (11) 4612 2895 / Fax (11) 4702 5230

Reverendo Mestre Hsin Ting

O Reverendo Mestre Hsing Ting, foi Diretor-Chefe do Comitê de Assuntos Religiosos e Abade Geral do Monastério Fo Guang Shan no período de 1997 a 2005; tendo sido ainda líder do Centro Internacional de Meditação Ch´an. Nasceu no Condado de Yunlin, Taiwan, em 1944.
Conheceu o Venerável Mestre Hsing Yün – o 48º Patriarca do Budismo Ch’an e Fundador do Monastério Fo Guang Shan –, tornando-se seu discípulo leigo quando ainda era um jovem recruta nas Forças Armadas de seu país. Uma vez terminado o serviço militar, professou os votos monásticos, em 1968, como o terceiro bhikshu (monge) de Fo Guang Shan. Deu continuidade aos seus estudos graduando-se pela Eastern Buddhist College e pelo Instituto de Pesquisa Indiana da Universidade Cultural da República da China. Doutorou-se em Filosofia pela University of West de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
O Reverendo Mestre Hsin Ting, tem tido intensa e direta participação no desenvolvimento das diferentes áreas de Fo Guang Shan nos últimos 40 anos. Escreveu diversos artigos para as Revistas Portal Universal e O Despertar do Mundo, publicadas pelo mesmo monastério. Foi ainda abade dos templos Hsi Lai nos Estados Unidos; Pu Men em Taipei; Pu Hsien em Kaohsiung; Ho-ming e Lung Hua na Malásia.
Em 1994 ocupou o cargo de vice-presidente da Associação Internacional de Jovens Budistas e atualmente se encontra no cargo de Presidente da Associação Internacional Luz de Buda – BLIA da República da China.
Por sua vasta experiência em meditação e por seu vigoroso espírito de compaixão o Reverendo Mestre Hsin Ting tem assumido e difundido ao redor do mundo, o ideal do Budismo Humanista preconizado pelo Venerável Mestre Hsing Yün.
O Reverendo Mestre é um notável Mestre de Meditação Ch´an (zen) e monge de múltiplos talentos; versado em Darma, cântico budista e composição musical dentre tantas outras aptidões. Conferencista sobre temas como: Gênese Condicionada, Prajñā (Suprema Sabedoria) e ensinamentos budistas aplicáveis à vida do homem contemporâneo.Tem realizado inúmeras conferências ao redor do mundo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O que eu ouço

O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço aprendo.


(Confúcio)




terça-feira, 28 de julho de 2009

Saber

Saber o que é certo e não fazê-lo é a pior covardia.


(Confúcio)




segunda-feira, 27 de julho de 2009

A natureza dos homens

A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados.


(Confúcio)


domingo, 26 de julho de 2009

É melhor

É melhor acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.



(Confúcio)

sábado, 25 de julho de 2009

Ao examinarmos



Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos seu caráter.


(Confúcio)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O homem realmente culto



O homem realmente culto não se envergonha de fazer perguntas aos menos instruidos.


(Lao-tsé)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quem conhece os outros



Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado.


(Lao-Tsé)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Quem conhece a sua ignorância

Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência.

Quem ignora, a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.


(Tao-Tsé)



terça-feira, 21 de julho de 2009

Escolha

Escolha um trabalho que ama e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.


(Confúcio)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Homem

O Homem de bem exige tudo de sim próprio; o Homem mediocre espera tudo dos outros.

(Confúcio)



domingo, 19 de julho de 2009

O sábio


"O sábio teme o céu sereno; porém quando vem a tempestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento."
(Confúcio)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A VIDA DE BUDA - PARTE 1



"Documentário produzido pela Discovery Channel"

Nessa primeira parte, você acompanha a infância do principe Sidarta (Buda Shakyamuni). Nas próximas semanas, você poderá assistir, nesse blog, ainda mais duas parte do documentário. A segunda parte fala sobre as quatro nobres verdades e a terceira sobre sua iluminação.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Conhecimento x Autoconhecimento


“A Busca pela Verdade”

A função da mente é conhecer.
A mente conhece o mundo pelos sentidos. Os sentidos forma a consciência pouco a pouco. Consciência deriva do termo ciência.“Ter ciência” equivale a estar “consciente”, ou seja “ter conhecimento”.A criança aprende sobre o mundo quando começa a explorá-lo. A experimentação leva ao conhecimento.
Os sentidos estão na mente. É a mente quem sente e perce, o corpo é sua extensão.Examinamos o mundo pelos olhos, ouvidos, nariz, língua corpo e mente. Usamos outros meios para ampliarmos a capacidade dos sentidos, possibilitando o examinar as profundezas do universo. Para esse fim foram inventados telescópios, microscópios e outros equipamentos. A ciência é o máximo empenho humanoem conhecer o universo visível e o invisível,ampliando nossos conhecimentos a respeito de tudo .
O conhecimento é mesmo útil?
A mesma ciência que inventa dispositivos para salvar vidas, inventa dispositivos para matar eficazmente, por essa ambigüidade percebe-se faltar algo importante no pensamento científico. A questão é: o que falta ao pensamento científico?
O que falta a maioria de nós: sentimentos humanísticos.
A humanidade está “cada vez mais desumana”. Examinar a si próprio, praticar autoconhecimento, isto é muito mais difícil que rastrear estrelas e micróbios.
Confundir certo com errado é um grande problema.
Um animal mata para comer, os homens matam-se por motivos banais.
Os seres humanos estão incendiando florestas, poluindo rios, matas e o ar.
Pessoas com autoconhecimento fazem o bem a partir de qualquer conhecimento, por menor que seja. Pessoas sem autoconhecimento fazem o mal a partir de qualquer conhecimento, causando destruição e dor.
Como obter autoconhecimento?
Retire um pouco a atenção do mundo exterior, volte-se para dentro de si mesmo.
Nossos pensamentos nascem “onde”? Concentre-se no ato de respirar.
Perceba-se: “estou inspirando”, “estou expirando”.
Esteja consciente de que sua respiração contém vida e morte.
Quando inspira é vida, quando expira é morte.Concentre-se em seu coração, a cada bater esteja consciente: Uma batida é vida, entre elas há instantes de silêncio e morte.
O silêncio entre cada respiração e batimento do coração é uma amostra do desconhecido, onde tudo nasce e tudo retorna...
“Os seres sentem medo da morte, porém não se dão conta que morrem o tempo todo e ainda continuam vivos.”
Autoconhecimento é descobrir o que nos faz sofrer. A Lei de Causa e Efeito não opera apenas na química, física e biologia, seu domínio é universal, isso abrange o campo mental e a moralidade.
O pós- morte é um mundo desconhecido. Você viaja a um país estranho levando dinheiro assegurando conforto e tranqüilidade, a morte é uma viajem, não vá com o coração pobre de virtudes. Ir sem virtudes é adentrar este mundo confuso e delirante, como um andarilho esfarrapado. Eu e você morremos e renascemos a todo instante e a cada dia. No intervalo entre as batidas do coração está morto. Nascer e morrer é isto: você sempre morre você sempre vive. Na Lei da Causa e Efeito “nada se perde, tudo se transforma”, muito mais do que supunha Lavoisier.
Mate a ganância e raiva. Vá para além das fórmulas e dos livros, eles não dizem tudo, faça isto agora, antes que saia do “mundo dos vivos” e não tenha tempo de emendar-se.
A mente não tem início ou fim, nem cor, forma, cheiro, volume, você não pode pesá-la. Você pode examinar o mundo das formas. Formas nascem e morrem, mas a mente não pertence a este mundo, o que tiver dentro de sua mente é você, é só com “essa bagagem” que adentrará o “outro mundo”. O inferno é abrir a bagagem das culpas, céu é abrir a bagagem de méritos.
Na Grécia Antiga, onde as ciências se formaram, não havia divisão entre “conhecimento” e “autoconhecimento”. Eram uma só coisa. Pitágoras, pai da matemática, mantinha grande preocupação com a virtude e o “sentido da vida”. Nas escolas falam apenas de seus cálculos. Sócrates, outro grande filósofo, disse a célebre frase: “homem, conhece- te!”. Os precursores do pensamento científico eram notadamente homensde grande moralidade e igualmente preocupados com a virtude e o conhecimento.

"Por Aristides dos Santos"
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terça-feira, 23 de junho de 2009

A Verdadeira Generosidade


“Quanto mais se doa, mais se tem”

Durante alguns anos atuei como repórter policial no Rio de Janeiro. Eventualmente, os diretores da emissora “quebravam” a rotina das notícias policiais, me enviavam às Casas Lotéricas da cidade. O objetivo era que eu ouvisse os planos dos apostadores, caso ganhassem o prêmio acumulado.
Dentre as respostas, como viagens exóticas, aquisição de fazendas navios e jatinhos particulares, a maior parte dos entrevistados dizia que, ganhando o prêmio, “iria ajudar as pessoas”. Talvez você já tenha dito a mesma coisa.
Avalie como esta resposta é reveladora: ignoramos que não precisamos de muito dinheiro para praticar a generosidade. Aliás, é possível ser generoso mesmo se fôssemos paupérrimos, sem gastar um centavo sequer. Por outra, tornar-se rico não é garantia de generosidade, há incontáveis pessoas que se tornaram ricas e que agora ocupam-se em gerar mais problemas para si mesmas e para os outros.
Mas afinal: por que tornar-se generoso só no futuro, e “se tivermos muito dinheiro”? A generosidade é um estado da mente e não do bolso!
A bondade é um tesouro, qualquer um pode cultivar;
A sabedoria é a maior das fortunas, qualquer um pode acumular...
Quem cultivar a generosidade, agindo com sabedoria “garante seu futuro” e faz um “verdadeiro seguro contra miséria” para as próximas existências.
Logicamente, doar comida, roupa e dinheiro são excelentes formas de prestar auxílio, mas não são as únicas. A verdadeira generosidade abrange doações materiais, mas jamais se resume a isso. É algo muito mais abrangente. A verdadeira generosidade é um estado da mente. Quando a mente alcançar este estágio, a pessoa sempre estará doando, mesmo que aparente nada ter para doar.
Como acumular fortunas? Doando-nos. A fortuna da mente sempre aumenta quando doamos. Quando a mente estiver em estado de real generosidade, tudo que fizermos será uma valiosa doação. Obter a fortuna da mente não depende de sorteio, mas de disposição para favorecer os seres. Podemos doá-la com os olhos, ouvidos, boca, mãos e pés.
Com nossos olhos: ninguém está impedido de doar um olhar gentil e encorajador. Olhar as pessoas com calma e consideração é igualmente uma doação generosa.
Com nossos ouvidos: escutar os aflitos, num simples desabafo pode reanimá-los. Quando as pessoas nos procuram, às vezes querem mera atenção e não sermões. Exercitar a escuta é uma raridade.
Com nossa boca: podemos encorajar, orientar e reanimar as pessoas com uma boa conversa. Dar vida e sentido ao que diz é preciosa doação aos ouvidos alheios.
Com nossas mãos: um abraço, ou aperto de mãos podem transmitir empatia e encorajamento. Com as mãos prestamos serviços variados e pequenas gentilezas.
Com nossos pés: andando podemos visitar pessoas doentes, acidentados, abandonados e etc. Andar na direção de quem precisa é,
“andar na direção certa”, doando nossa presença.
Quanto melhor utilizarmos olhos, ouvidos, boca, mãos e pernas, mais rica ficará a mente. Esta prática cria raízes para olhos, ouvidos, boca, mãos e pernas fortes e saudáveis em futuras existências, um corpo saudável e cheio de vida. Se utilizarmos mal nossos sentidos, além do risco da miséria, teremos riscos da cegueira, surdez, mudez e muitos outros males.
Ser a doação em pessoa, mesmo de mãos vazias, não há presente melhor para os seres sencientes!
Ao olhar para alguém e desejar “bom dia”, esteja engajado nesse voto, tente fazer o dia das pessoas ser, de fato, muito bom.

Doando o Darma

Para nós budistas, dentre todas as doações possíveis, doar bons ensinamentos é a melhor. A sabedoria é fonte de vida e fartura.
Doar o Darma, a Verdade, é ensinar às pessoas as causas de seus males. Existe maior generosidade que salvar os seres da ignorância e do sofrimento?
Doar a verdade é dar as chaves da prisão. Samsara é prisão. O que é Samsara?
É o estado de ignorância, confusão e aflições em que nos metemos, perambulamos neste estado de mente por vidas e mais vidas e ainda não desistimos dele. Ao compreender o Darma e doá-lo aos seres, de acordo com sua capacidade de entendimento, estaremos contribuindo para que os seres “desviem-se” de pensamentos e atos que os levarão, nos próximos renascimentos, aos orfanatos, asilos, hospitais e presídios. Estaremos nós mesmos nos desviando deste rumo, contribuindo ainda para erradicar a fome e a miséria no mundo, ensinando as pessoas sobre os males cármicos provenientes da ignorância.
Doar o Darma é desviar os seres da descida ao Inferno, plantando as sementes de um futuro melhor para nós todos e para todos os seres.

"Por Aristides dos Santos"
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segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Busca da Felicidade


“Realização Pessoal”

Originalmente todos os seres vivos desejam ser felizes. Perceba, que de fato, este é um desejo inato em todos os seres, sem distinção.
A ignorância e a carência são condições comuns a cada um de nós, ninguém nasce falando, andando ou decidindo a própria vida. Ignoramos como fazer isto, logo, somos carentes da colaboração alheia.
Pais ensinam os filhos a como falar e a andar, professores ensinam os alunos a como ler e a escrever, instrutores nos ensinam uma profissão para que possamos “lutar pela felicidade”. Durante a vida os seres compartilham experiências, e o aprendizado é ininterrupto. Ensinamos uns aos outros, contudo,morremos sem termos aprendido tudo. Isto prova que os seres humanos partilham de uma ignorância comum e um estado inicial de carência, dos quais tentam se livrar com acumulação de conhecimentos e dinheiro.
Felicidade- todos a desejam e cada um de nós elege um caminho na tentativa de encontrá-la. Mesmo o roubo, o uso de drogas são tentativas para realizar esta felicidade. Um ladrão rouba pensando que os frutos de suas ações lhe trarão alguma felicidade. Empenhamo-nos em obter felicidade, mais muitas desilusões ocorrem. Por que será? A intenção é justa, mas os meios nem sempre são.
Todos nós nos perguntamos através dos séculos: afinal, onde está a felicidade?
Todo conhecimento do mundo não nos liberou do sofrimento. Mesmo que tivéssemos todo dinheiro do mundo, isto também não seria suficiente para suprimir formas básicas de sofrimento, como o envelhecimento, certas doença e a morte.
O que Buda nos ensina a respeito desta busca?
Todos os seres sentem-se primordialmente ignorantes e aflitos. Por isso “lutamos” pela felicidade. Perceba que ao tentar matar uma mosca ela foge tentando- se proteger da dor e da aflição, com isto podemos constatar que todos os seres sencientes tem essa mesma meta ou seja evitam o sofrimento tanto quando podem.
O problema não é a busca por felicidade, é onde a procuramos.
Definir corretamente o que seja felicidade e como podemos realizá-la é um grande desafio. Ninguém quer bem-estar por um minuto ou um dia, queremos felicidade PERMANENTE.
No Budismo vemos que todos os fenômenos são sujeitos a incessantes mudanças. Este ensinamento é uma advertência para quem crê que as coisas do mundo das formas possam trazer felicidade. Se elas são impermanentes, a “felicidade e bem- estar” que vivenciamos a partir delas, necessariamente, serão impermanentes. Duram enquanto elas durarem. Tudo que pudermos acumular está sujeito à ação de ladrões, do fogo, do vento e da água. As pessoas criam inimigos, matam e morrem devido a ganância, mas fundamentalmente não podemos ser donos de nada.
Há quem julgue beleza e juventude como formas de felicidade. Mesmo que consigamos desfrutar de ambos, tais condições também serão impermanentes. Desprezar a vida agrava a condição de ignorância e aflição, logo é nos distancia da felicidade ampliando o sofrimento. Então, onde está a felicidade, se não poderá ser encontrada nem no “ter” ou no “não ter” ?
Vale relembrar que o príncipe Sidharta, antes de tornar-se Buda, não se iluminou nem na vida palaciana, cheio de luxo, nem tão pouco na vida de asceta, cheio de privações. Ele descobriu que nossa natureza real é “não-sofrimento”, ou seja somos originalmente perfeitos e todos sentem isso instintivamente. Lutamos com o que temos para permitir que a condição de “não- sofrimento” se estabeleça por que no fundo no fundo sabemos que o ser humano é destinado a isso. Esse estado original está encoberto pela ignorância e pelas aflições, como um céu límpido pode ser momentaneamente ofuscado pelo acúmulo de nuvens e poluição de todo tipo.
Temos a confusão mental, idéias equivocadas a respeito de tudo, acessos de raiva, e etc, tudo isso são como nuvens ofuscando nossa condição original.
Para não perdermos a oportunidade de “sermos felizes” nos agarramos aquilo que dispara a sensação de prazer, contudo, o que isto traz? Traz um grande apego e desilusão, medo e ansiedade. A morte chega, recomeçamos a luta, renascemos indefinidamente com as mesmas ilusões, sem nada conseguir.
O que nós procuramos vida após vida é a iluminação. Somente ela é insuperável, permanente. A Iluminação é experiência rara, por que raros entre nós se determinam em obtê-la. Iluminar-se é vencer definitivamente a ignorância e o sofrimento. Não é contra isso que todos lutam?
Em relação a este assunto o Buda nos traz boas notícias: todas as formas de vida têm potencial para a realização do nirvana (iluminação). Entender tudo que foi dito sobre apego e raiva é começar a desistir das falsas noções de felicidade e, por fim, habilitar-se a realização espiritual. Afinal para quê o apego, se não há como ser dono de nada? Para que a raiva se ela só traz doença e aflições? O grande desafio é “ter sem apegar-se”, “perder sem enraivecer-se”, este é o estado de equanimidade que nos liberta da ganância e da raiva.
“Compartilhe com os seres sencientes:
Se estiverem ignorantes dê-lhes conhecimento.
Se estiverem aflitos, dê-lhes alívio.
Este é o caminho.”
Os seres são espelhos para nossa auto-descoberta dê a eles o que você busca.
Quando eles começarem a ter, você começará a ter. Se dermos muito, plantadas estarão as raízes para a uma imensa felicidade.
Buda ensina que Dana, ou generosidade, é condição essencial para despoluir a mente, obter renascimentos em corpos saudáveis e adiante, alcançar a iluminação.

"Por Aristides dos Santos"
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Roda da Vida


“Ciclo de Nascimento e Morte”

“Roda da vida” é o nome do diagrama tibetano que representa o Ciclo de Nascimento e Morte. Toda roda está repleta de ilustrações e no centro estão desenhados uma galinha, um porco e uma cobra. O que estes desenhos dizem?
A forma do diagrama é um círculo, simbolizando que os seres circulam por diferentes reinos da existência, representados pelas ilustrações, e que a vida deles é um ciclo de surgimento, duração e cessação que se prolonga indefinidamente.
Quando uma criança nasce, é a mente renascendo em novo corpo. A mente é contínua e sem forma, o corpo pertence ao mundo das formas. A morte destrói as formas, mas a mente não tem forma. Quando ocorre a “morte”, o corpo é decomposto em suas partes e devolvido aos quatro elementos, que constituem o mundo das formas, feito isso a mente mergulhará novamente no mundo das formas, vinculando-se a um novo corpo.
Buda explica que existem Seis Reinos da Existência, e que perambulamos por eles quando trocamos de corpos. Por que isto ocorre? Por ignorarmos a profunda verdade ensinada por Buda e expressa pelos budistas do Tibet no centro deste diagrama. O centro da roda explica que o “onde estamos hoje”, “onde estivemos antes” e “para onde vamos depois” depende da mente, que contém as sementes do nosso destino. O que os desenhos da “galinha” do “porco” e da “cobra” representam? Por que estão exatamente no eixo da Roda da Vida?
Estes animais são os símbolos dos três tipos básicos de pensamentos, denominados pelo Buda como os Três Venenos, a maior ou a menor quantidade deles nos fazer perambular nas formas e nos reinos compatíveis com eles. Estão no eixo ou no centro da Roda da Vida por que nossa vida gira em torno do que pensamos.
Simbologia da Galinha
A galinha cisca, cisca e nunca está satisfeita. Simboliza a ganância.
A galinha cisca dia e noite, come incessantemente e nunca está saciada.
Retrata a insatisfação, fonte da ganância. A insatisfação gera o querer mais e mais, aqui e ali. Quando gananciosos padecemos de permanente inquietação como medo, inveja, ciúme, avareza, etc.
Simbologia do Porco
O porco é tão confuso que não consegue diferencias suas fezes da comida que recebe. Simboliza a ignorância. Porcos famintos comem de tudo, para eles água e urina, fezes e comida não são diferentes. Retrata o estado de confusão mental, fonte de todos equívocos. Os seres humanos querem ser felizes, misturam o certo com o errado e acabam mergulhando no lamaçal do mau carma.
Simbologia da Cobra
As serpentes atacam quando se sentem ameaçadas. Simboliza a raiva.
As serpentes atacam os demais seres, pois vêem inimigos por todos os lados. Apresenta a raiva como um sentimento perigoso. A raiva é como uma víbora venenosa, que envenena a mente e o corpo, contaminando pensamentos, palavras e atos, tornando-nos perigosos.
Com gira a Roda:
Quanto maior a ganância, moveremos- nos na direção do mundo dos fantasmas famintos, seres cheios de aflições e necessidades sem alivio. Havendo atenuantes, o resultado pode ser abrandado para futuros renascimentos na forma humana, sujeitas a fome e a miséria.
Quanto maior a ignorância agiremos tomados por confusão mental e ilusões, maior será o risco de renascimento em formas animais, vitimas de exploração e escravidão. Havendo atenuantes, o resultado pode ser abrandado para futuros renascimentos na forma humana, contudo, sujeitos a abusos e a servidão.
Quanto maior e mais freqüente for a raiva, maiores serão os riscos de renascimento no inferno. Havendo atenuantes, o resultado pode ser abrandado para futuros renascimentos na forma humana, mas sujeitos a numerosas doenças, ao abandono e a condições humilhantes.
Se estes venenos mentais forem reduzidos, os benefícios serão as chances de renascimento em corpo humano saudável, numa vida de prosperidade e bons vínculos, ou nos Reinos Celestiais, livre de sofrimentos ou necessidades.
Se os Três Venenos forem extintos, o eixo do Ciclo de Nascimento e Morte terá sido destruído. Vitoriosos alcançaremos a Iluminação, e estaremos definitivamente libertos de perambular por este ciclo.
Aproveitando a simbologia podemos nos perguntar ao pensarmos: Nossa existência está girado em torno de quê?
O que está no centro de nossas existências?
Responder-se com seriedade a esta questão é tornar-se consciente do rumo que estamos tomando. Examinar-se constantemente é governar os próprios passos evitando o risco de perder o privilégio de continuarmos renascendo na forma humana indo perambular em corpos ou reinos cheios de aflição.
A Roda da Vida adverte que “galinhas”, “porcos” e “cobras” estão vivendo livremente “dentro” de nossas mentes, logo nossas vidas giram em torno disso. Purificar a mente é livra-se de futuras aflições.
Praticando a generosidade e a paciência, um dia nos tornaremos Buda.
Todos os Budas saem da Roda da Vida que é cheia de sofrimento e morte e eventualmente renascem para ensinar os seres e conduzi-los a iluminação, mas neste caso eles nascem por vontade própria, motivados por grande compaixão a fim de fazer girar a Roda do Darma, a roda da libertação.

"Por Aristides dos Santos"
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

SAGA DANA

Nascimento, iluminação e paranirvana do Buda no monasterio Sakya Tsarpa, em Cabreúva PS

No próximo dia 7 de junho, domingo, será celebrado no Mosteiro Sakya Tsarpa o Saga Dawa
Deuchen, dia em que se comemora a entrada do Buda no útero de sua mãe, o alcance da sua iluminação e a sua entrada em paranirvana. Como dia 30 de maio é celebrado o aniversário do Buda, Lama Rinchen recomenda a todos os praticantes que, no período entre essas datas, realizem meditações, recitem sutras, pratiquem liturgias, intensifiquem as práticas preliminares do Ngondro e, para aqueles que tenham tempo disponível, entrem em retiro.
Às 10 horas do dia 7, a sangha-residente e os monges estarão conduzindo o puja do Buda Shakyamuni e os 16 arhats com acumulação de mantra. Logo depois recitaremos a Prece de Aspiração de Samantabadra. Essa cerimônia será aberta ao público em geral.
É recomendado que nessa data se faça oferenda de flores, incenso, velas ou doações espontâneas aos monges. Após a liturgia será oferecido um almoço típico nepalês para aqueles que quiserem almoçar com os monges. Aos que optarem pelo almoço, solicitamos que façam suas reservas com
antecedência.

Inscrição via e-mail: sakyacabreuva@gmail.com

Celular: (11) 9568-2501 – Tenzin Sönam
Contribuição para o almoço: R$ 20
MOSTEIRO SAKYA TSARPA
Rod. Ver. José de Moraes, Km 6 - Sitio São Roque - centro
Cabreuva - SP
C Postal 41 CEP: 13315 - 970
Tel: 4528 - 1737
http://www.sakyabrasil.org/
e-mail: sakya@sakyabrasil.org

segunda-feira, 1 de junho de 2009

TEMPLO AMITABHA "CERIMÔNIA DE TA PEI TSAN "

O Templo Amitabha esta localizado na Rua Conde de Iraja, nº 137, no bairro da Vila Mariana em São Paulo. Nos videos abaixo, você poderá acompanhar a cerimônia de Ta Pei Tsan (cerimônia de arrependimento da grande compaixão).
As imagens foram cedidas pelo Templo Amitabha ao blog, para ajudar na divulgação do Dharma para todos que queiram ter contato com o budismo.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

Ladrão de Oportunidades


“Combatendo a Raiva”

No capítulo “Vivência no Templo Budista” disse que a raiva é um perigoso ladrão de oportunidades. Na vida cotidiana não nos lembramos que convivemos com o pior dos ladrões.
Um ladrão comum pode roubar seu relógio, talvez não lhe roube todos os seus pertences; Se roubar todos seus pertences, talvez não roube sua vida;
Se matar seu corpo, não pode matar sua mente e suas vidas futuras;
Um ladrão comum também não pode roubar nosso bom carma.
Entretanto, existe um ladrão que pode tudo, inclusive levar nossos bons méritos e oportunidades. Este ladrão é a raiva.
Buda Shakyamuni costumava comparar a raiva a um perigoso ladrão, a um incêndio devorador que destrói florestas de bons méritos e a um perigoso demônio. O abençoado disse que a raiva não deve ser cultivada pelos praticantes leigos, muito menos por monges, pois:
A raiva é como um detestável ladrão por que rouba oportunidades. Com raiva a mente fica turva, as idéias confusas e as decisões desacertadas. Ninguém confia em pessoas que tentam resolver seus problemas com acessos de fúria. Quem assim procede cria má fama e perde excelentes oportunidades de realização, pois é prejudicado pela má reputação. Agir com raiva é plantar as raízes do descrédito, do erro e do arrependimento.
A raiva é como um incêndio devorador, destruidor das florestas de bons méritos. Num acesso de fúria dizemos palavras ofensivas e agimos agressivamente, provocando desavenças ou tragédias. Com isso, podemos perder o emprego, destruir laços familiares, perder o convívio com bons amigos e a confiança dos demais. Algumas das pessoas atingidas pela nossa reação furiosa também queimarão de raiva e silenciosamente planejarão desforras ou vinganças e se não puderem nos atingir, poderão visar pessoas com as quais temos relação de afetividade.
É como um perigoso demônio, por que num acesso de fúria, somos tomados por um momentâneo estado de demência e agimos como demônios enfurecidos. Seres humanos revoltados e furiosos, se não modificarem estas disposições, acabarão como habitantes do inferno. Quem cultiva a raiva, protege e sustenta seu pior inimigo!
Por que surge a raiva?
A raiva é a reação primitiva de descontentamento. Existem níveis de raiva. Vai das simples mágoas, ao ódio devastador. O fato de cultivarmos meros ressentimentos não significa estarmos imunes a raiva e suas nefastas conseqüências. Uma diminuta e insignificante brasa pode desatar um incêndio incontrolável.
“Uma cozinheira queria preparar um prato picante, mas receava não agradar a todos. Perguntou aos convidados se aceitariam uma refeição apimentada. Ouviu então diferentes respostas:- Eu adoro pimenta! - Eu detesto pimenta!
- Ah, para mim tanto faz!“
A cozinheira percebeu que para as pessoas, embora a pimenta fosse a mesma para todos, ela provocava diferentes reações nas pessoas. Os fatos da vida também são os mesmos para os seres, estamos sujeitos a desilusões, doença, velhice e morte, isso é natural, mas a reação a estes fatos inevitáveis difere de pessoa para pessoa. Os fatos são o que são, a raiva é opcional. Quando nos propomos a abandonar as causas do sofrimento, estamos declarando a raiva como o principal inimigo.
Quando a mente vê o mundo e as pessoas como posses haverá ai um grande problema. Quando as coisas não são do nosso jeito sentimos certa raiva, uma simples tristeza ou grande revolta, tudo isso são formas ou níveis de raiva.
Entenda que raiva é revolta. Outro dia alguém me disse que tristeza nada tinha haver com raiva. Isto é enganoso. Digamos que a tristeza é uma implosão venenosa, a ira é uma explosão de raiva, que embora seja dirigida aos outros, fere, acima de tudo, a nós mesmos.
Vida é movimento, perdas e ganhos são contingências inevitáveis. Se não podemos controlar o universo de que adianta cultivar raiva?
A raiva não faz o sol brilhar, mas faz o coração parar de bater;
Não cessa o frio, mas congela o coração;
Pessoas sábias e prudentes perdem a confiança em que tem é tomado de constantes acessos de fúria...
Mudanças são contingências da vida, para viver com saúde e longevidade é preciso cultivar o contentamento.
Buda recomenda não repousarmos enquanto a serpente venenosa dormita em nossos aposentos, para ele, a raiva é como uma serpente venenosa “aninhada” na mente não-iluminada. Flagrá-la saindo da toca é como ter a rara oportunidade de “pegar o bicho pelo rabo” e dominar seus impulsos. Superando a raiva e a ignorância, evitaremos que elas arruínem nossas vidas.

"Por Aristides dos Santos"
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

PROJETO FILHOS DE BUDA (TEMPLO ZU LAI)


"MAIS QUE DIA FELIZ"

“Fundação Filhos de Buda” é beneficiada por projeto social de uma das indústrias líderes mundial no fornecimento de Utilidades Domésticas, Acabamento e Decoração em vidro e de Embalagens para as Indústrias de Perfumaria, Cosméticos e Farmacêutica.
O Grupo Wheaton Brasil, localizado em São Bernardo do Campo em São Paulo, é especializado na produção de embalagens de vidro para o mercado nacional e internacional das indústrias de perfumaria, comésticos e farmacêutica bem como de utilidades domésticas e de decoração com uma história de mais de 50 anos de atividades. A indústria que é considerada uma das cinco maiores em seu ramo no mundo todo, desenvolve um projeto social denominado “Mas que Dia Feliz!”. Trata-se de uma ação anual que reserva 50% de todo o faturamento de um dia de vendas de sua loja de São Bernardo do Campo, para uma entidade que preste reconhecidos serviços à sociedade.
Neste ano, a “Fundação Filhos de Buda” foi a instituição escolhida para ser contemplada por tão nobre projeto social. A cada ano, a escolha da entidade assistencial a ser beneficiada, resulta das indicações feitas pelos três mil funcionários da empresa. Dentre elas, uma é sorteada para receber o donativo.
De acordo com o senhor Abel Duarte do Departamento de Recursos Humanos do Grupo Wheaton Brasil, os objetivos do projeto “Mas que Dia Feliz!” são: captar recursos para auxiliar instituições com projetos de cunho social, incentivar a participação e a mobilização de todos os profissionais do grupo na questão da responsabilidade social e despertar a atenção da sociedade para as dificuldades enfrentadas pelas organizações beneficentes em se manterem atuantes na prestação de serviços sociais.
Este ano, a data escolhida para a apuração do donativo foi o dia 29 de maio, sexta-feira, no horário das 8 às 18h, na loja da Wheaton à Av. Álvaro Guimarães, 2502 em São Bernardo do Campo. A entrega do valor arrecadado será feita na primeira quinzena de junho por representantes da indústria e da loja, que visitarão a “Fundação Filhos de Buda”, em Cotia, para a entrega do donativo. A fundação quer externar aqui, antecipadamente, sua mais sincera gratidão a todos.

Grupo Wheaton Brasil
Av. Álvaro Guimarães, 2502
São Bernardo do Campo/SP, Brasil 09810–010
Tel: [55 11] 4355–1800 Fax: [55 11] 4355–1899

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Esquecimento das Vidas Passadas


“Por que não nos lembramos das vidas anteriores?”

Ai está uma boa pergunta!
Inicialmente é preciso dizer que o budismo não ensina a idéia de “reencarnação”. Reencarnação trata da tese da “reentrada do espírito na carne”, renascimento trata da mente perambulando pelo Ciclo de Nascimento e Morte.
De acordo com Buda Shakyamuni, já passamos incontáveis vezes pelo Ciclo de Nascimento e Morte. Em sua perambulação pelos diferentes reinos da existência, a mente não ocupa apenas corpos de “carne e osso”. Com o esquecimento a “morte” nos parece um fato novo. Muitas pessoas não acreditam em existências passadas por que delas não se lembram. A pergunta é não lembrar-se é prova de que não existiram?
A “Prece de inspiração a Bodhicita” cita que se formos separados de nossos pais logo ao nascermos, não nos lembraremos deles quando adultos, e que o esquecimento fica mais evidente nas separações causadas pelo Ciclo de Nascimento e Morte. Isto é um fato.
Quando bebês, balbuciamos algumas palavras, mas agora não nos lembramos destas palavras balbuciadas, isto significa que nossos primeiros dias como bebês não existiram? Muitos fatos recentes, alguns ocorridos a poucos instantes, nós não conseguimos nos lembrar, significa então que não existiram? Como poderíamos então recordar com facilidade de fatos remotos de várias outras existências?
O esquecimento deve-se a “memória falha”, isso é fraqueza nossa e não propriamente uma imposição divina. Ela está falha por que a mente ficou turva, cheia de obstruções.
Durante uma tempestade, o sol aparenta não existir. Seus raios são obstruídos pela massa de nuvens cinzentas. As lembranças são obstruídas pela massa de pensamentos confusos, mas a mente é originalmente pura e luminosa. Buda, ao obter a iluminação, conseguia lembrar-se de todas as suas existências por que dissipou as nuvens da ilusão. Os seres humanos podem alcançar níveis de iluminação, assim as lembranças podem emergir naturalmente, primeiro como relances, depois com total clareza.
Vida após vida, camadas de memórias dos acontecimentos têm sido sobrepostas na mente, as memórias mais recentes estão no consciente, as mais antigas estão em camadas que sobrepõem a partir das profundezas da mente inconsciente. Ao estudarmos Geologia compreendemos que as camadas de terra esquecidas e profundas pertencem a épocas mais remotas. Vida após vida, camadas de ilusões tem sido sobrepostas na mente, o obscurecimento é como uma venda momentaneamente colocada nos olhos. Se a retirarmos, voltaríamos a ver tudo com clareza.
O renascimento é como um novo dia ou retorno da primavera, o recomeço...
O não lembrar-se das vidas anteriores é questão de momentânea incapacidade, mas no estado em que estamos lembrar-se não é de nenhuma utilidade. As pessoas ficam magoadas com fatos insignificantes, imagina somar a esse fardo que carregamos, séculos de aflições agora esquecidas?
Eventualmente, sob condições especiais, alguns relembram trechos de suas incontáveis existências e conseguem entender que existiram antes, mas são lembranças isoladas, poucas como alguns grãos de areia retirados da praia. Na iluminação, de acordo com Buda Shakyamuni, se assim desejarmos, as lembranças são inteiramente recuperadas, porém, por hora, lembranças inoportunas só trariam perda de tempo e mais sofrimento.

"Por Aristides dos Santos"
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ENTREVISTA COM RONALDO BACCARO

Ronaldo Baccaro tem 29 anos, mora no bairro da mooca, zona leste de São Paulo e frequenta o templo budista Zu Lai na cidade de Cotia SP desde 2006.


sexta-feira, 22 de maio de 2009

ENTREVISTA COM MONGE SONAN GUEPEL

Em visita ao Brasil, o monge tibetano Sonan Guepel falou com exclusividade para o blog dezparamitas sobre o seu primeiro contato com o budismo. Sonan ainda falou como devemos agir para ter uma vida de muita paz e tranquilidade.

segunda-feira, 4 de maio de 2009